terça-feira, 4 de outubro de 2011

Anvisa mantém registro de sibutramina e cancela anfetamínicos

A Diretoria Colegiada da Anvisa decidiu nesta terça-feira (4/10) pela retirada dos medicamentos inibidores de apetite do tipo anfetamínico do mercado e pela manutenção da sibutramina como medicamento para o tratamento da obesidade com a imposição de novas restrições. De acordo com a decisão dos diretores, os medicamentos femproporex, mazindol e anfepramona terão seus registros cancelados, ficando proibida a sua produção, o comércio, a manipulação e o uso destes produtos. Estes três medicamentos são do grupo denominado inibidores de apetite do tipo anfetamínico. O relatório apresentado durante a reunião mostra que o uso dos anfetamínicos está baseado na prática clínica , que é o tipo de evidência menos consistente e menos segura segundo os padrões atuais para registro de medicamentos. O texto informa ainda que há evidências de eventos adversos graves, que associadas à ausência de dados confiáveis de segurança justificaram a decisão dos diretores. Em relação à sibutramina, a decisão da diretoria da Anvisa, por três votos a um, foi de manter o medicamento no mercado com a inclusão de novas exigência e mais restrições para o uso do produto. O relatório apresentado pelo diretor-presidente, Dirceu Barbano, informa que o perfil de segurança da sibutramina é bem identificado e conhecido, o que permite identificar pacientes que podem ter algum ganho a partir do uso da substância. Um das restrições que será estabelecida é a descontinuidade do uso da sibutramina em pacientes que não tiverem resultados após quatro semanas de uso do produto. No processo de 643 páginas, elaborado ao longo dos últimos oito meses, os técnicos da Anvisa reuniram todos os dados disponíveis de estudos sobre os medicamentos do tipo anfetamínico e a sibutramina. Histórico Em outubro do ano passado, a Câmara Técnica de Medicamentos, uma instância consultiva, sugeriu à Anvisa a retirada dos inibidores de apetite do mercado. Em fevereiro deste ano, a Agência realizou uma audiência pública para discutir o risco e a eficácia dos medicamentos inibidores de apetite. Desde então foram realizadas duas audiências públicas no Congresso Nacional e um painel técnico-científico internacional pela própria Anvisa. Além disso, a Agência realizou uma teleconferência no último mês de setembro com a agência para medicamentos e alimentos norte-americana, o FDA, para levantar informações sobre o uso da sibutramina naquele país e sua posterior proibição. A discussão teve início por conta da publicação do estudo Scout que trouxe novas informações sobre os riscos e eficácia da sibutramina. Por esta razão o país iniciou um debate sobre este medicamento e os medicamentos do tipo anfetamínicos. Fonte: Imprensa/Anvisa

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Anvisa proíbe venda de produto para emagrecer oferecido em site

NewsAttivos


Produto é ilegal, afirma a agência, e ineficiente, diz endocrinologista; imagens de artistas são usadas sem autorização
Fernanda Bassette - O Estado de S.Paulo


Divulgação
"Imagens da cantora Ivete Sangalo foram usadas sem autorização"

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve publicar hoje no Diário Oficial a suspensão da propaganda e da venda de DietMax no Brasil. Trata-se de um produto para emagrecer vendido pela internet que se autodenomina fitoterápico e promete perda de peso rápida e de forma natural.
Segundo a Anvisa, o produto é ilegal e não possui registro - todo fitoterápico precisa do aval da agência. Ele é vendido no País desde abril e diz que a pessoa pode perder até 11 quilos em quatro semanas. Em uma das propagandas divulgadas no Facebook, o DietMax usa imagens da cantora Ivete Sangalo e da atriz Juliana Paes, dizendo que elas perderam 15 quilos após usarem o produto.
Ambas negam terem usado o emagrecedor e não autorizaram o uso da imagem. Ivete acionou advogados e postou uma mensagem no Twitter para alertar os fãs. Juliana estuda providências.
Tuvalu. Ao clicar no link com as imagens de Ivete e Juliana, o consumidor é direcionado para uma página que teve o domínio registrado em Tuvalu, uma ilha no Pacífico. Nesse site, aparecem supostas reportagens que teriam sido publicadas elogiando o DietMax - o que pode induzir o consumidor a erro.
Essa página leva ao site oficial do DietMax, onde a compra é efetivada. Cada pote custa R$ 98 e demora cerca de 20 dias para chegar. A empresa responsável pelas vendas no Brasil é a Nutralogistic, com sede em Curitiba. Mas seu CNPJ indica que ela faz consultoria em gestão empresarial e comércio atacadista de equipamentos de informática - nada relacionado efetivamente a vendas de produtos de saúde.
Segundo Ricardo Guimarães, representante de vendas no Brasil, o DietMax é composto por psyllium, quitosana, biotina, gelatina e glicerina umectante. 'A quitosana tem a capacidade de eliminar os adipócitos (células de gordura), o psyllium auxilia na moderação do apetite', diz.
Sobre a propaganda no Facebook, ele diz que a empresa tem um programa de afiliados que divulgam o produto conforme as leis, responsabilizando-se por suas páginas.
A endocrinologista Gláucia Carneiro, do ambulatório de obesidade da Unifesp, diz que nenhum desses compostos é capaz de atuar no emagrecimento. 'Se existisse algum produto que eliminasse os adipócitos, seria a cura da obesidade no mundo', afirma.

http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110705/not_imp740741,0.php

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Dieta radical de 600 calorias reverte diabetes tipo 2

Dieta radical de 600 calorias reverte diabetes tipo 2: "O nível de produção de insulina se manteve estável mesmo após a volta à alimentação normal."

sábado, 5 de março de 2011

Faseolamina

Estas informações, dosagens e posologias foram cedidas por nossos fornecedores e / ou pesquisadas em literaturas técnicas específicas, devendo ser analisadas pelo médico antes de adotadas na Clínica...

Faseolamina
  • Reduz a absorção de carboidratos;
  • Adjuvante nos tratamentos de emagrecimento;
  • Adjuvante no controle dos níveis glicêmicos de pacientes diabéticos.

Nome científico: Phaseolus vulgaris
Nome popular: feijão branco
Família: Fabaceae
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Fabales
Família: Fabaceae
Gênero: Phaseolus
Sinonímia: Faseolamin

Ações terapêuticas:
Inibidor enzimático que reduz a absorção dos açúcares.

Mecanismo de ação:
A faseolamina é uma substância extraída da Phaseolus vulgaris, o feijão branco. Faseolamina é uma glicoproteína que possui como principal propriedade a capacidade de inibir a ação da enzima alfa-amilase, ou seja, inibe a absorção do amido (reserva energética dos vegetais) encontrado em massas, batatas, arroz, pão, etc.
A amilase é enzima responsável pela quebra do amido, sendo produzida nas glândulas salivares e no pâncreas. O amido que não pôde ser digerido na boca é levado até o intestino delgado, onde sofre a ação da amilase pancreática, a qual quebra o amido em uma molécula menor denominada maltose. A maltose não é absorvida, por isso, a enzima maltase, produzida no próprio intestino delgado, transforma a maltose em glicose. A glicose é absorvida pela parede do intestino delgado, atravessando os capilares e entrando na corrente sanguínea.
Desta forma, faseolamina ajuda no emagrecimento ao diminuir a absorção de calorias de alimentos de origem vegetal. Além disso, faseolamina também auxilia no tratamento de pacientes com diabetes mellitus não dependentes de insulina.
Os carboidratos que são normalmente armazenados pelo corpo na forma de gorduras serão eliminados sem causar qualquer efeito negativo. In Vitro, 1g de Faseolamina é capaz de inibir a conversão de 454g de carboidratos, o que significa cerca de 1800 Kcal.

Propriedades:
Reage com a amilase e bloqueia sua ação sobre as moléculas de amido. Isto impede a sua transformação das cadeias de carboidrato em glicose, impossibilitando a absorção intestinal deste componente altamente calórico.



Estudos dos efeitos da faseolamina:
Estudos in vitro e em animais têm mostrado que a faseolamina possui propriedades benéficas para auxiliar o tratamento de diabetes. Estudo recente do Departamento de Fisiologia da Faculdade de Medicina de Extremadura, na Espanha, de setembro de 2006, concluiu que faseolamina diminuiu significativamente a glicemia em ratos diabéticos e reduziu o consumo de água e comida.

Estudos Clínicos:
Estudos clínicos constataram que o inibidor de alfa-amilase provocou a inativação de amilases, in vitro, e diminui a digestão de amido sólido de forma dor-dependente. A perfusão do inibidor no duodeno de humanos rapidamente inibiu de 94% a 99,9% da atividade intraluminal da amilase. Em outro estudo, 4 voluntários saudáveis receberam 50g de amido de arroz com placebo, e no segundo dia a mesma quantidade de amido com inibidor de amilase. Comparado ao placebo, o inibidor reduziu significativamente atividade da amilase em mais de 95% por 1 a 2 horas. Verificou-se um aumento nos carboidratos totais pós-prandiais. Outro estudo também constatou que o inibidor da amilase reduziu a absorção do complexo de carboidratos de íleo terminal. Um estudo feito em ratos concluiu que o inibidor de amilase altera a quantidade e o padrão de absorção de alimentos e reduz o ganho de peso.


Diabetes Mellitus:
A ingestão da faseolamina com 50g de amido substancialmente reduziu os aumentos pósprandiais nas concentrações de glicose e insulina, em voluntários saudáveis e em diabéticos, com resultados promissores no tratamento da diabetes mellitus. Redução significante nos aumentos pós-prandiais na glicose plasmática, peptídeo C e polipeptídeo inibidor gástrico também foi constatada em estudo no qual 8 pessoas receberam faseolamina junto de uma refeição contendo amido, gordura e proteínas. Pode ter um efeito benéfico em pacientes com diabetes mellitus ou que sofrem de obesidade.

  • Reduz a absorção de carboidratos.
  • Reduz o ganho de calorias.
  • Promove a perda de peso.

Extraída dos órgãos da planta Phaseolus vulgaris, a Faseolamina é uma glicoproteína que possui com principal propriedade a capacidade de inibir a ação da enzima alfa-amilase.
A amilase é uma enzima produzida nas glândulas salivares e no pâncreas. As glândulas salivares liberam amilase na boca, local onde a ingestão do amido se inicia. Mas o amido não é ingerido totalmente na boca, onde o alimento permanece pouco tempo. O restante do amido que não pode ser ingerido na boca é levado até o intestino delgado, onde sofre a ação da amilase pancreática. A amilase pancreática quebra o amido em uma molécula menor, chamada maltose.
A maltose, porém, não consegue atravessar as células da parede do intestino. Entra em cena, então, a maltase, enzima produzida no próprio intestino delgado. A maltase transforma a maltase em glicose, que é absorvida pela parede do intestino delgado, atravessa os capilares sangüíneos e entra na corrente sangüínea.



Indicações:

  • Poderoso adjuvante no tratamento e prevenção da obesidade.
  • Redução na absorção de carboidratos.
  • Adjuvante no controle dos níveis glicêmicos de pacientes diabéticos, não dependentes de insulina.
  • Redução do ganho de calorias.
  • Promoção da perda de peso.
Reações adversas:
A faseolamina comumente não provoca reações adversas. O efeito colateral potencial até agora registrado da faseolamina é a diarréia. Esse efeito colateral foi notado quando havia ingestão de doses maiores de faseolamina, e em dietas nas quais o amido predominava.



Referências:
• Fabricante
• Marshall JJ, Lauda CM. Purification and properties of phaseolamin, an inhibitor of alpha-amylase, from the kidney bean, Phaeolus vulgaris. J Biol Chem. 1975;250:8030-8037.
• Marshall JJ. Alpha-amylase inhibitors from plants. Am Chem Soc Symp Ser.
1975;15:244-266.
• Federal Trade Commission, Food and Drug Administration, National Association of Attorneys General. The facts about weight loss products and programs. Critical Rev in Food Sci Nutr. 2001;41:87-89.
• Vinson JA, Shuta DM. In vivo effectiveness of a starch absorption blocker in a doubleblind placebocontrolled study with normal human subjects. Unpublished data, University of Scranton, September 6, 2001.
• Vinson, JA, Shuta DM. In vivo effectiveness of a starch absorption blocker in a double-blind, placebocontrolled study with normal college-age subjects. Unpublished data. University of Scranton, November 20, 2001.
• Vinson, JA. Dose-response pilot study of phase 2 efficacy as an inhibitor of glucose absorption with a full meal. Unpublished data supplied by manufacturer. May 13, 2002.
• Udani J, Hardy M, Madsen DC. Use of Phase 2 Starch Neutralizer™-brand bean extract for weight loss: a randomized controlled trial: final study report. June 2003.
• Vinson JA, Kharrat HA, Shuta D. Investigation of an amylase inhibitor on human glucose absorption after starch consumption. Unpublished data supplied by author. July 10, 2003.
• Vinson JA, Shuta DM. In vivo effectiveness of a starch absorption blocker in a doubleblind, placebocontrolled study with normal subjects. Unpublished data. University of Scranton. November, 20, 2001.
• Layer P, Carlson GL, DiMagno EP. Partially purified white bean amylase inhibitor reduces starch digestion in vitro and inactivates intraduodenal amylase in humans. gastroenterology. 1985;88:1895-1902.
• Layer P, Zinsmeister AR, DiMagno EP. Effects of decreasing intraluminal amylase activity on starch digestion and postprandial gastrointestinal function in humans. Gastroenterology. 1986;91:41-48.
• Layer P, Rizza RA, Zinsmeister AR, Carlson GL, DiMagno EP. Effect of a purified amylase inhibitor on carbohydrate tolerance in normal subjects and patients with diabetes mellitus. Mayo Clin Proc. 1986;61:442-447.
• Boivin M, Zinsmeister AR, Go VLW, DiMagno EP. Effect of a purified amylase inhibitor on carbohydrate metabolism after a mixed meal in healthy humans. Mayo Clin Proc. 1987;62:249-255.
• Carlson GL, Li BU, Bass P, Olsen WA. A bean alpha-amylase inhibitor formulation (starch blocker) is ineffective in man. Science. 1983;219:393-395.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Folha de oliva - oleuropeína

Azeite contra a osteoporose

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Folha de oliva - oleuropeina

Guarde bem este nome: oleuropeína. A substância, encontrada no azeite de oliva extravirgem, é a nova arma da nutrição para evitar e combater a osteoporose, doença que acelera a perda de massa óssea

O cálcio que se cuide, seu posto solitário de melhor companheiro do esqueleto anda ameaçado. O mineral não vai perder seu lugar de destaque como protetor dos ossos — muito longe disso. A questão é que a ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em folha. Consumi-la, portanto, traria imensas vantagens para manter o arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.

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Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim, bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Esses compostos impedem que os radicais livres — moléculas que provocam danos às células — oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo, fenômeno provocado por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o pedaço responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age na cachola aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.

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A oleuropeína — tem participação no pelotão antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das células responsáveis pela obtenção de energia — dessa forma, fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes — o azeite não gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?

O cálcio que se cuide, porque seu posto solitário de melhor companheiro do esqueleto anda ameaçado. Calma, o mineral não vai perder seu lugar de destaque como protetor dos ossos — muito longe disso. A questão é que a ciência descobre fortes concorrentes para dividir com ele essa prestigiada posição. É o caso da oleuropeína, presente no azeite de oliva. Um estudo da Universidade de Córdoba, na Espanha, revela que esse tipo de polifenol aumenta a quantidade de osteoblastos, células que fabricam osso novinho em folha. Consumi-la, portanto, traria imensas vantagens para manter o arcabouço do corpo em pé ao longo da vida.
“O tecido ósseo é dinâmico, destruído e construído constantemente”, explica o geriatra Rodrigo Buksman, do Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, em Brasília. Os osteoblastos ajudam justamente a realizar a reconstrução. É como se fossem a massa corrida colocada na parede para tapar os furos que aparecem com o tempo. Sem essas células, os buracos ficam maiores, os ossos se enfraquecem e cresce o risco de fraturas. O envelhecimento e a menopausa provocam uma queda na concentração de osteoblastos no organismo. Daí a importância da reposição desses construtores, que recebem um belo reforço com a inclusão do azeite de oliva extravirgem no dia a dia, a melhor fonte de oleuropeína. “Aos 30 anos nosso corpo atinge a quantidade máxima de massa óssea e, a partir daí, começa a perdê-la”, nota o ortopedista Gerson Bauer, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo. Por isso é que se diz que a prevenção da osteoporose se inicia muito antes da maturidade. “Essa doença se caracteriza pela diminuição progressiva da densidade óssea, o que torna os ossos mais frágeis e propensos às fraturas”, arremata a nutricionista Clarisse Zanette, mestre em ciências médicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Com o azeite, no mínimo, esse processo destrutivo demora mais tempo para ocorrer. E, se alguém quiser substituir sua fonte de oleuropeína de vez em quando, saiba que existe mais uma opção. “A substância também é fornecida pela azeitona, de onde o óleo é extraído”, diz Clarisse.
Não são apenas os ossos que se deliciam quando saboreamos um prato regado a azeite. O coração também se beneficia, porque suas veias e artérias ficam livres de entraves. “A gordura monoinsaturada, principal constituinte do óleo, interfere nos receptores do fígado que captam o colesterol circulante”, explica o cardiologista Daniel Magnoni, do Hospital do Coração, em São Paulo. “Assim, há uma redução nas taxas da sua versão ruim, bem como de sua quantidade total.” Já os compostos fenólicos do azeite diminuem a oxidação do colesterol, processo crucial para a formação das placas que obstruem as artérias e causam as doenças cardiovasculares. “Esse poder se deve à sua intensa atividade antioxidante”, justifica a cardiologista Paula Spirito, do Hospital Copa D’Or, no Rio de Janeiro. “Esses compostos impedem que os radicais livres — moléculas que provocam danos às células — oxidem o colesterol e contribuam com o aparecimento de placas nos vasos.” A circunferência abdominal é outra que agradece o consumo do azeite. É que o alimento ajuda a evitar a inflamação de uma área do cérebro chamada hipotálamo, fenômeno provocado por dietas ricas em gorduras saturadas, presentes nas carnes e nos produtos de origem animal. Como o hipotálamo é o pedaço responsável pelo controle da fome e do gasto energético, não é um exagero dizer que o óleo de oliva auxilia a manter a harmonia na massa cinzenta e, assim, a afastar os quilos a mais. Além disso, ele acelera a produção de um hormônio chamado GLP 1, que age na cachola aumentando a saciedade e reduzindo o apetite.
A oleuropeína — voltamos a falar dela — tem participação no pelotão antiinflamatório. “Esse polifenol tem propriedades antioxidantes significativas, inibe a agregação de plaquetas e reduz a formação de moléculas inflamatórias em todo o corpo”, afirma a nutricionista Mércia Mattos, da Faculdade de Medicina de Marília, no interior paulista. Tantas propriedades se refletiriam em um menor risco de uma porção de males, entre eles infartos e derrames. Por falar em proteção, vale destacar, ainda, que esse antioxidante também resguarda as mitocôndrias, estruturas dentro das células responsáveis pela obtenção de energia — dessa forma, fica mais difícil uma célula se aposentar antes da hora.
Quando regamos o prato com azeite extravirgem, porém, não ganhamos apenas boas doses de oleuropeína. O tempero é uma ótima fonte de vitamina E. “Esse nutriente retarda o envelhecimento das células, diminuindo o risco de tumores e doenças do coração”, aponta a nutricionista Soraia Abuchaim, do Conselho Regional de Nutricionistas do Rio Grande do Sul. O melhor é que, para desfrutar de tudo isso, bastam 2 colheres por dia. Mas tem que ser do tipo extravirgem, que concentra maiores teores da substância. De preferência, use-o em saladas e ao finalizar pratos quentes — o azeite não gosta de calor e, se for lançado ao fogo, perde grande parte de suas qualidades. E só o sabor, nesse caso, não basta, certo?

DUPLA IMBATÍVEL
Leite e companhia estão no topo da lista de alimentos que mantêm o esqueleto em pé — e forte —, devido à grande quantidade de cálcio que fornecem. Esse mineral estimula o desenvolvimento da massa óssea em adolescentes, retarda a perda na pós-menopausa e melhora a densidade do osso na maturidade. Segundo a recomendação de ingestão diária da ANVISA, os adultos devem consumir 1 grama diariamente — algo encontrado em quatro copos de leite integral. Já o azeite de oliva não pode ficar de fora porque, sem a oleuropeína presenteada por ele, falta um incentivo às células que renovam o tecido ósseo. O ideal é que ambos façam parte de uma dieta equilibrada.

Fonte: Revista Saúde! é vital  edição fevereiro /2011 – 334

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

CÁPSULAS DE ÓLEO DE CÁRTAMO

Pote com 60 cápsulas de 1.000 mg:

R$ 49,90
Compre aqui: http://farmaciakehrig.wordpress.com/2011/01/11/cpsulas-de-leo-de-crtamo/



Emagrecimento, redução do colesterol e tonificação muscular.

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Se tratando de fitoterápico:
Nome científico: Carthamus tinctorius L.
Família: Asteraceae (Compositae)

Sinonímia: cartamo oil powder, Açafrão-Bastardo; Açafroa; Alaçor; Sultana; Açafrão.
Classificação científica:
Reino: Plantae
Divisão: Magnoliophyta
Classe: Magnoliopsida
Ordem: Asterales
Família: Asteraceae
Gênero: Carthamus
Espécie: Carthamus tinctorius

Introdução:
Em algumas regiões esta planta é conhecida como açafroa, açafrão-bastardo, açafrão-dos-pobres ou sultana. A palavra “carthamus” vem do árabe “kurthum” que, por sua vez, vem do hebraico “kartami” que significa “tingir”. Isso nos dá uma boa indicação da antiga utilidade da planta. É uma planta oleaginosa, anual, altamente adaptada ás condições de semi-aridez, que já era cultivada na Ásia antes da Era Cristã. Os povos antigos cultivavam-na para extraírem de suas flores tintas vermelha e amarelas, que eram usadas para tingir tecidos de algodão e seda, e como corantes para uso culinário. A cartamina, substância alaranjada e insolúvel em água, é o corante mais importante extraído das flores desta planta.
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Em termos de fornecimento de material para tingimento, o cártamo era tão importante quanto o índigo e só foi substituído lentamente com a descoberta e aplicação dos corantes químicos. Os povos antigos extraíam de suas flores uma espécie de extrato vermelho e amarelo - ambos eram usados para tingir tecidos e também como corantes para uso culinário.
Já os nomes populares açafrão-bastardo e açafrão-dos-pobres têm origem menos nobre: é que suas flores já foram muito usadas como açafrão falsificado.
Como as flores produzem dois pigmentos – um amarelo e outro vermelho – sua aplicação como corante sempre foi muito bem explorada. O pigmento vermelho, por exemplo, misturado com um talco bem fino, era usado como rouge para embelezar a face das mulheres.
Das flores é que são as extraídas as substâncias usadas em tinturaria – especialmente a cartamina – que até hoje é utilizada em pinturas. Já as sementes são muito ricas no famoso óleo de cártamo.
As sementes apresentam elevada quantidade de óleos (35 a 40%) utilizados tanto para consumo humano, como para uso industrial.
O óleo de cártamo possui altos teores de ácidos linoléico (70%) e oléico (20%).
O óleo extraído das sementes do cártamo é ainda usado popularmente para dar alívio a paciente portadores de uma inflamação crônica do intestino conhecida como “doença de Crohn”.
Além das flores e das sementes, as folhas também eram usadas na medicina popular e sua infusão indicada como sudorífica e antitérmica.
Há registros de seu cultivo na Ásia, antes da Era Cristã. Atualmente, o cultivo do cártamo é mais difundido na China, Egito, Estados Unidos, Índia e no México.
A planta é anual e pode medir 1 metro de altura, possui caule ereto e ramificado, folhas serrilhadas e espinhosas. Já os capítulos florais são volumosos, isolados, de coloração amarelo-alanjada, que surgem de numerosas brácteas. O sistema radicular é bastante desenvolvido e de característica pivotante.
Clima e solo
O cártamo é uma planta rústica, que oferece elevada resistência á falta dágua as altas temperaturas, aos ventos fortes e quentes, á baixa unidade relativa do ar, e é tolerante a solos salinos. Exibe grande capacidade de adaptação ás mais diferentes condições ecológicas reinantes nas regiões semi-áridas de baixa altitude, mostrando-se pouco sensível ás variações de foto-período e desenvolvendo-se bem nos mais diferentes tipos de solos. Produz bem com precipitações de 300 a 600 mm anuais e em altitudes inferiores a 800m. Suporta temperaturas de até 50°C e não tolera excesso de umidade, nem no solo nem atmosfera.
Plantio
O plantio é feito em sulcos, distanciados de 70 a 90cm. A profundidade de semeadura deve ser de 4 a 6 cm e a distância entre a plantas, de 5 a 10 cm. Utilizam-se 15 a 20 kg de aquênios por hectare e para o plantio pode-se usar a mesma semeadeira usada nos plantios de milho e algodão.
Finalidade terapêutica:
O cártamo é uma planta rústica e resistente a seca, as altas temperaturas e aos ventos fortes. Sua capacidade de adaptação a diferentes condições de solo e clima também merece destaque. Multiplica-se a partir de sementes e seu cultivo em larga escala é feito em sulcos, no espaçamento de 70 a 90 cm. O cultivo do cártamo tem se destacado atualmente não apenas com a finalidade de produção de óleo para consumo humano, mas também como alternativa para a indústria (especialmente na fabricação de tintas, esmaltes e sabões) e na produção de biodiesel.
Recentemente, o óleo de cártamo ganhou ainda mais destaque, desta vez contribuindo também para estética humana, além da saúde. Cápsulas à base de óleo de cártamo, estão sendo estudadas por suas propriedades na redução do apetite, queima gordura, enrijecimento dos músculos e ainda no combate ao mau colesterol.
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O óleo, segundo os estudos, ajuda o organismo a queimar a gordura acumulada, além de liberar uma substância que ajuda a reduzir o apetite, enviando ao cérebro comandos de saciedade. Além disso, o óleo de cártamo teria a capacidade de auxiliar na definição da musculatura.
O grande trunfo da planta neste aspecto é que suas sementes são ricas em ácidos oléico e linoléico. O ácido oléico é um ácido graxo que recebe o nome de ômega 9 e é encontrado em boas quantidades no azeite de oliva. . Seu consumo traz grandes benefícios para a saúde, pois ele ajuda a equilibrar os níveis de colesterol e desempenha um papel importante ao regular os processos metabólicos do organismo. Estudo realizado na Universidade da Califórnia (EUA) comprovou que o ácido oléico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de LDL, o chamado "mau colesterol".
Já seu companheiro, o ácido linoléico é o chamado ômega 6, também utilizado como auxiliar na queima de gordura e tonificação dos músculos. O ácido linoléico é encontrado naturalmente nas carnes vermelhas, nos laticínios e em óleos como o do cártamo.
As cápsulas à base de óleo de cártamo, ricas em ácido linoléico são indicadas para quem vive em “guerra” com a balança ou busca uma opção para tonificar a musculatura. Ao inibir o aumento do tecido adiposo, o óleo de cártamo faz com que o organismo acumule menos gordura e, conseqüentemente obriga o corpo a queimar suas reservas.
Mas nem tudo é milagre! O uso do óleo de cártamo, segundo os estudos, pode mesmo ajudar na aceleração do emagrecimento e na tonificação muscular, desde que – é claro – seja acompanhado de uma dieta equilibrada e da prática de exercícios físicos.
E antes de encerrar, uma curiosidade: na Índia, onde é conhecido como “kusumba”, o cártamo é muito usado na medicina popular: de suas flores secas é preparado um chá para tratar a icterícia; além disso, o óleo de gergelim aquecido com pedaços da planta é usado para tratar dores reumáticas e artrite.
Mecanismo de ação:

O óleo de cártamo em pó inibe a ação da enzima humana responsável por armazenar gordura em nosso corpo. O que obriga o organismo a usar a gordura acumulada como combustível para atividades físicas, otimizando a queima de gordura, gerando mais energia e eliminando calorias extras.
O ácido Linoléico, é um ácido graxo fonte de ômega 6, que age de maneira positiva sobre o metabolismo de gorduras e proteínas.
É encontrado naturalmente em alimentos de origem vegetal, porém em baixas concentrações.
O Ácido Linoléico na Redução da Gordura Corporal
O Ácido Linoléico tem a capacidade de inibir a atividade da enzima LPL (lipase lipoprotéica). Esta enzima tem como função transferir a gordura presente na corrente sanguínea para o interior das células adiposas, responsáveis por armazenar a gordura corporal e que compõem o tecido adiposo do corpo humano. Quanto maior e mais intensa a atividade da LPL, maior quantidade de gordura é armazenada dentro das células adiposas e, como conseqüência, o volume do tecido adiposo aumenta, ou seja, engordamos.
Com o bloqueio da ação do LPL, a transferência de gordura para as células também fica inibida, o que obriga o organismo a utilizar o estoque de gordura já existente como fonte de energia para a atividade muscular, a chamada lipólise = queima de gordura.
O Ácido Linoléico no Desenvolvimento Muscular
O Ácido Linoléico age também aumentando a atividade de uma enzima presente no organismo, chamada CPT (carnitina palmitoltransferase). Esta enzima está presente nos músculos esqueléticos (de contração voluntária, ex.: bíceps), e é responsável pelo transporte de gordura (em forma de ácidos graxos) para dentro da mitocôndria, que é a célula responsável por converter esta gordura em energia.
Com a atividade aumentada da CPT, maior quantidade de energia é transportada para células adiposas e, conseqüentemente, queimada, gerando mais energia para o trabalho muscular e seu desenvolvimento.
O Ácido Linoléico e Efeito Antioxidante
Os antioxidantes protegem o organismo da ação danosa dos radicais livres, alguns antioxidantes são produzidos por nosso próprio corpo e outros (como as vitaminas C, E e o beta-caroteno) são ingeridos. O ácido linoléico é fonte natural de agentes antioxidantes, que contribui para a melhora do aspecto dos tecidos.
Ácido oléico
Outro ácido graxo conhecido como ômega 9. Encontrado principalmente no azeite de oliva, está no grupo dos "óleos do bem".
Como ele age no corpo?
Além de ajudar a manter os níveis de colesterol dentro dos limites normais, esse ácido desempenha um papel fundamental na síntese de hormônios, regulando os processos metabólicos do organismo. Ajuda também a controlar a fome e o peso corporal. Estudo da Universidade da Califórnia (EUA) descobriu que o oléico estimula a produção do lipídio oleiletanolamida, substância que reduz o apetite, aumenta a perda de peso e diminui a produção de LDL, o "mau colesterol".
Indicações:

  • Aceleração do emagrecimento;
  • Acelera o processo de definição muscular, diminuindo os níveis de gordura corporal;
  • Ajuda a moderar o apetite;
  • Redução do colesterol (combate o mal colesterol);
  • Trata e previne celulite por atuar na camada intradérmica da pele. Dá mais energia;
  • Aumento da imunidade.
Contra indicação:

Indivíduos alérgicos ao óleo de cártamo. Pessoas sob estas condições devem consultar um médico e/ou nutricionista antes de consumir o produto.
Grávidas, lactantes, diabéticos e crianças não devem tomar o óleo de cártamo.

Referências:
· Fabricante
  • Safflower - Carthamus tinctorius L
  • Daniel Zohary and Maria Hopf, Domestication of plants in the Old World, third edition (Oxford: University Press, 2000), p.211
  • BBC NEWS | Health | Firm in GM insulin breakthrough
  • Zohary and Hopf, ibid.
  • John Chadwick, The Mycenaean World (Cambridge: University Press, 1976), p. 120
  • De Candolle, Alphonse. (1885.) Origin of cultivated plants. D. Appleton & Co.: New York, p. 164. Retrieved on 2007-09-25.
  • Ahmed M. Zahran, M. F. Omran, S. Z. Mansour and N. K. ‎Ibrahim. Effectiveness of Carthamus tinctorius L. in the ‎Restitution of Lipid Composition in Irradiated Rats. Egypt. J. Rad. Sci. Applic., 20(1): 75-94 (2007).‎

TADALAFIL




Fórmula Molecular
C22H19N3O4
Peso Molecular
389.41 mg/mol
Ações terapêuticas
Inibidor da fosfodiesterase-5 (PDE5).
Propriedades
Durante o estímulo sexual, a ereção peniana é mediada pela liberação de Óxido Nítrico através dos terminais nervosos e células endoteliais que estimula a síntese de GMPc. Este, por sua vez, provoca relaxamento da musculatura lisa e aumento do fluxo de sangue no corpo cavernoso caracterizando a ereção. No retorno ao estado flácido, o GMPc formado é hidrolisado a GMP (guanosina monofosfato) pela enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5). O Tadalafil atua nesta etapa, inibindo de forma reversível a enzima fosfodiesterase tipo 5 (PDE5), bloqueando a hidrólise do GMPc, proporcionando uma ereção mais duradoura.
Após administração oral do Tadalafil, sua concentração plasmática máxima é alcançada entre 30 minutos e 6 horas, sendo tempo médio de 2 horas. A metabolização ocorre predominantemente no fígado, principalmente no citocromo P450 3A4 e eliminado pelas fezes.
Tadalafil é eficaz por até 36 horas após a administração; contudo, não apresentará efeito caso não haja estimulação sexual.
Indicação
Tratamento da disfunção erétil.
Interações
· Inibidores do Citocromo P450 3A4: cetoconazol, itraconazol, eritromicina, indinavir e ritonavir podem aumentar a concentração do Tadalafil no sangue e, consequentemente, seus efeitos adversos.
· Indutores do Citocromo P450 3A4: rifampicina, carbamazepina, fenitoína e fenobarbital podem reduzir a concnetração de Tadalafil no sangue; entretanto, não é necessário ajuste de dose.
· Álcool: Tadalafil não interfere na concentração plasmática e vice-versa; entretanto, ambos apresentam leve efeito vasodilatador que, em combinação, podem diminuir a pressão arterial.
· Nitratos: Tadalafil potencializa o efeito hipotensor dos fármacos à base nitratos.
· Alfa-bloqueadores: a administração de Tadalafil em pacientes que utilizam alfa-bloqueadores apresentam aumento do efeito hipotensor destes. Alimentos: não interferem na absorção do Tadalafil.
Precauções
· Insuficiência Renal: as doses devem ser ajustadadas em pacientes que sofram de insuficiência renal moderada a severa.
· Insuficiência Hepática: Tadalafil não deve ser administrado em pacientes com insuficiência hepática severa.
· Doença Cardiovascular: não deve ser indicado para homens portadores de doenças cardíacas cuja atividade sexual seja desaconselhável.
· Priapismo: Tadalafil deve ser administrado com precaução em pacientes em condições que os predispõem ao priapismo. Pacientes com ereções acima de 4 horas e priapismo devem procurar assistência médica urgente, pois poderá haver lesão do tecido peniano e perda permanente da potência.
A associação de Tadalafil a outros medicamentos para tratamento de disfunção erétil não é aconselhável devido à falta de estudos.
Reações Adversas
Alguns efeitos foram relatados durante a administração do Tadalafil: cefaléia, rubor facial, congestão nasal, dispepsia, lombalgia, tontura, mialgia.
Contra-indicações
Alguns efeitos foram relatados durante a administração do Tadalafil: cefaléia, rubor facial, congestão nasal, dispepsia, lombalgia, tontura, mialgia.
· Pacientes com hipersensibilidade ao fármaco;
· Administração de Tadalafil em conjunto com nitratos e bloqueadores alfa-adrenérgicos;
· Pacientes com insuficiência hepática severa e insuficiência renal grave;
· Pacientes com risco de doença cardiovascular associada à atividade sexual;
· Gravidez e lactação;
· Recém-nascidos, crianças e mulheres.
Superdosagem
Em caso de superdosagem, as medidas padrões deverão ser realizadas.
Sinônimos
Pirazino[1’2’:1,6]pirido[3,4-b]indol-1,4-diona,6-(1,3-benzodioxol-5-il)-2,3,6,7,12,12a-hexa-hidro-2-metil-,(6R,12aR)